Combinamos com o taxista que nos levaria de volta a El Vigia pra pegar o vôo a Caracas. Bem cedinho, saímos de Mérida e embarcamos no avião da Venezolana rumo a capital. Chegando lá, fomos direto ao balcão da Chapi pra fazer o check-in pro paraíso! Esse fica na Terra mesmo, e logo ali na Venezuela. Ficamos com medo de ultrapassar a cota de bagagem, pois o avião é pequeno, mas as mochilas passaram no teste da balança. O teco-teco partiu na hora marcada, com todos os 8 assentos ocupados! Hehehehe
Pra quem não conhece Los Roques, é bem simples entender. É um arquipélago no meio do paraíso de mar azul (em todos os tons que você conhece e outros que só tem lá), águas calmas e sossego, com uma ilha maior e outras pequenas quase inabitadas, geralmente com um nome terminando em "iski" (Madriski, Franciski, Kraski, Noronski, e acho que vocês já pegaram o jeito). A ilha principal é Gran Roque, mas não há bons locais para banhistas, apenas para mergulho com cilindro. No pequeno centro, há umas poucas lojinhas perto da praça e algumas outras mais perto do aeroporto, onde também é possível comprar quitutes nas barraquinhas. Perto da igrejinha você vai avistar alguns restaurantes que tem até caipirinha no cardápio, mas tudo tem seu preço. É possível contratar mergulhos de cilindro lá mesmo na ilha, e algumas pousadas oferecem pacotes. Se não for sua praia, leve seu snorkel ou alugue um por lá.
Para visitar as ilhas, que são a atração de Los Roques, é possível contratar um barco no píer de Gran Roque, ou recorrer a sua pousada. Há diversas ilhas, basta definir seu roteiro de acordo com seu ânimo para passeios de barco. Algumas ficam a horas de distância de Gran Roque, mas valem a pena.
Abre parênteses!
Depois de uma volta básica pela ilha, nos sentamos todos juntos pro jantar, nós quatro, o casal e mais dois hóspedes, um deles brasileiro e o outro espanhol. Nesse ponto apareceu uma figura dessas que ficam nas histórias de viagem. A figura atendia por Germânia, uma simpática funcionária da pousada que todos os dias passava de quarto em quarto chamando os hóspedes pra comer, fosse pro Desayunoooo ou pra La cenaaaaaa!! E ainda ficava por ali quando calhava, pra bater papo com o pessoal.
Mas é depois de algum tempo de vôo que se avista aquele mar… assim… lindooooo! Aquele azul que não se explica, por isso segue foto:
Chegamos a Gran Roque no meio da tarde, encantados com a beleza do mar! O aeroporto não tem cerimônia, é descer e seguir a pé pela ilha. Mochileiros que somos, não tivemos problema em caminhar pelas ruazinhas de areia, ponto pra nós!
Como não fizemos reservas, fomos direto ao centro da vila pra procurar uma pousada. No grupo que chegou de teco-teco, havia um casal, e a mulher era brasileira, e muito acostumada a visitar Los Roques por morar em Caracas. Ela e o marido se juntaram a nós, e fomos até uma pousada que ficava bem em frente a “pracinha”, que ela já conhecia. Demos aquela pechinchada e ainda conseguimos desconto para o barco, pra fazer passeios pelos caios nos dias seguintes, além do café da manhã e jantar inclusos.
A pousada se chamava Gremary, e era de uma simplicidade espartana, perfeita! O único luxo era o ar condicionado, que em se tratando de Los Roques, é imprescindível. Já a água do chuveiro era maravilhosamente fria, e digo que nem se nota. De fato, ninguém deseja água quente lá! Também não tinha TV nos quartos, mas quem precisa de TV em Los Roques com uma pintura ao ar livre pra se apreciar?? Estávamos no paraíso, com direito a paz e tranquilidade.
Nem carros circulam na pequena ilha de pescadores de Gran Roque, a ilhota central do arquipélago, onde ficam as pousadas e claro, os pescadores. Depois de nos instalar na pousada, gerenciada por um senhor venezuelano e sua família, fomos ver o pôr do sol na baía, em frente a charmosa igrejinha da ilha. Tivemos uma pequena amostra do que nos esperava, um mar brilhante, gaivotas pra todos os lados e uma paisagem deslumbrante e tranquila.
Nem carros circulam na pequena ilha de pescadores de Gran Roque, a ilhota central do arquipélago, onde ficam as pousadas e claro, os pescadores. Depois de nos instalar na pousada, gerenciada por um senhor venezuelano e sua família, fomos ver o pôr do sol na baía, em frente a charmosa igrejinha da ilha. Tivemos uma pequena amostra do que nos esperava, um mar brilhante, gaivotas pra todos os lados e uma paisagem deslumbrante e tranquila.
Pra quem não conhece Los Roques, é bem simples entender. É um arquipélago no meio do paraíso de mar azul (em todos os tons que você conhece e outros que só tem lá), águas calmas e sossego, com uma ilha maior e outras pequenas quase inabitadas, geralmente com um nome terminando em "iski" (Madriski, Franciski, Kraski, Noronski, e acho que vocês já pegaram o jeito). A ilha principal é Gran Roque, mas não há bons locais para banhistas, apenas para mergulho com cilindro. No pequeno centro, há umas poucas lojinhas perto da praça e algumas outras mais perto do aeroporto, onde também é possível comprar quitutes nas barraquinhas. Perto da igrejinha você vai avistar alguns restaurantes que tem até caipirinha no cardápio, mas tudo tem seu preço. É possível contratar mergulhos de cilindro lá mesmo na ilha, e algumas pousadas oferecem pacotes. Se não for sua praia, leve seu snorkel ou alugue um por lá.
Para visitar as ilhas, que são a atração de Los Roques, é possível contratar um barco no píer de Gran Roque, ou recorrer a sua pousada. Há diversas ilhas, basta definir seu roteiro de acordo com seu ânimo para passeios de barco. Algumas ficam a horas de distância de Gran Roque, mas valem a pena.
Abre parênteses!
Depois de uma volta básica pela ilha, nos sentamos todos juntos pro jantar, nós quatro, o casal e mais dois hóspedes, um deles brasileiro e o outro espanhol. Nesse ponto apareceu uma figura dessas que ficam nas histórias de viagem. A figura atendia por Germânia, uma simpática funcionária da pousada que todos os dias passava de quarto em quarto chamando os hóspedes pra comer, fosse pro Desayunoooo ou pra La cenaaaaaa!! E ainda ficava por ali quando calhava, pra bater papo com o pessoal.
Ficamos conversando com a galera a noite toda. A brasileira, casada com um italiano, morava em Caracas por causa do trabalho do marido, funcionário de uma multinacional. Ela nos deu algumas dicas sobre Caracas, e contou da sua experiência em solo “bolivariano”. No começo, dizia ela enquanto tomava uma dose de rum, era assustador, mas depois de um tempo a cidade ficou cativa. Fora as histórias reais de sequestro que acontecem de vez enquando, Caracas era um ótimo lugar pra se viver, segundo ela. Mas quando se tem um paraíso ao alcance da mão, tudo fica lindo!
No outro lado da mesa estava uma outra figura, o espanhol. Um ex-mergulhador da marinha espanhola, que se casou com uma venezuelana e foi explorar o mar do arquipélago enquanto a esposa visitava a família no interior do país. Ele era da região da Galícia e tinha o sotaque bem carregado, mas entendia bem português, o que nos possiblitou trocar muitas figurinhas com essa figuraça.
Outro hóspede que compunha a miscelânia de gente na pousada era um brasileiro. Ele rodou o mundo e foi parar em Los Roques para umas férias, sozinho no paraíso enquanto dava um tempo nos estudos.
As pessoas que conhecemos em nossas viagens (ou que viajam conosco) são sempre fontes surpreendentes de conhecimento. Aprendemos muito, e por isso fazemos questão de mencionar sempre que possível, quando surgem figuras assim. Outros viajantes (mochileiros ou não) são ainda mais surpreendentes, pois muitas vezes eles ousam se aventurar a terras distantes, inimagináveis, intrigantes. Foi esse brasileiro de férias quem nos contou que a Índia tinha sido o país mais fascinante dos muitos que ele visitou. Por que não? A curiosidade move o mundo! E continua no post sobre a Índia!
Continue lendo: Franciski, a primeira ilha
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