Mais um dia de passeio paradisíaco! Essa ilha era um pouco mais afastada de Gran Roque, e até menorzinha, então combinamos com o Juan Manuel de nos buscar mais cedo, e assim a gente poderia passear por Gran Roque na volta.
A água é um tanto fria, mas o sol é tão quente que se tudo se equilibra. Kraski, assim como cada uma das ilhotas, tem seu chamariz, e aqui tínhamos um encontro de águas de correntes diferentes no meio de um banco de areia que ia se formando quase como uma passarela. Podíamos andar de um lado a outro enquanto as correntes disputavam um espaço na passarela branquinha de areia fina.
Ou ainda podíamos caminhar numa trilha ladeada de conchinhas, até chegar numa pilha de conchas
depositadas na beira de um mangue da ilha.
Ou então podíamos brincar com os gentis moradores de Kraski, que babavam e abanavam o
rabo quando alguém se aproximava. Sim, mais um simpático casal de labradores fazendo um excelente papel de afitriões!
Afinal, não é sempre que vemos labradores brincando na água com suas coleiras de estampa de peixinhos.
As opções eram muitas pra passar um dia relaxante e tranquilo, mas o que mais fizemos foi mergulhar com nossos snorkels.
Nem eu mesma podia me dar ao luxo de ficar com medo, pois as águas de Los Roques são calmas, rasas e oferecem uma visão maravilhosa da vida marinha, quase que numa vitrine, só pra gente.
Dessa vez estávamos só os quatro amigos, já que o casal ficou só um dia no Arquipélago, enquanto o espanhol foi
mergulhar de cillindro e o outro brasileiro, quem diria, fugiu do sol.
O dia passou bem rápido, e quando nos demos conta lá estava Juan Manuel pra nos buscar. Voltamos a pousada pra por um par de tenis e ir até o farol. É um passeio excelente de se fazer no fim da tarde.
Cruzamos a parte onde ficam as pousadas e chegamos a vila do Pescadores. As casas simples, mas não menos coloridas, cercadas de árvores, tem como quintal um campo de beisebol, lá no fim da vila. Curioso é que apesar de ficar na América do Sul, onde o
esporte que prevalece é o futebol, a Venezuela não tem grandes times, nem grandes fãs.
Eles preferem mesmo beisebol e até boxe, e quem sabe mais algum outro, antes do Nosso esporte preferido.
Pois bem, demos a volta no campo e fomos parar no farol de Gran Roque, obrigatório pra qualquer visitante da ilha.
Não que tenha muitos atrativos, mas o lugar é atraente por si só.
É no alto de um morro que fica o velho farol desativado,
cercado de uma vegetação rasteira e rústica, e ainda arbustos e cactos. Lá do alto é possível avistar Madriski, com todo seu azul piscina, e no lado oposto, um penhasco de mar bravo e um azul, digamos, profundo. O que integra a paisagem toda é o sol, que traz vida a superfície rochosa do morro, e que dá vontade de ficar ali, apenas contemplando.
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