terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Peru e Bolívia - Roteiro

A nossa primeira viagem foi em 2008. O Rodrigo, meu noivo, já tinha feito 2 mochilões pela América do Sul, então resolvemos começar por um lugar novo para nós dois. Aí começaram as pesquisas, de atrações, distância, preço... entre outras tantas que nos vem a mente quando se pensa em viajar. Foi então que chegamos a conclusão que deveríamos ir para o Peru, e aproveitando a proximidade, também incluímos a Bolívia, um roteiro bem conhecido dos mochileiros.
Até cogitamos fazer um roteiro terrestre mesmo, cruzando a fronteira da Bolívia com o Mato Grosso do Sul e daí com o famoso trem da morte chegar ao nosso destino. Infelizmente essa viagem nos tomaria muito tempo, e descartamos a idéia. Eu ainda não era propriamente uma mochileira, mas aproveitei a experiência do Rodrigo para entender o conceito da coisa. Muitos amigos nossos não entendem como conseguimos viajar tanto gastando pouco, mas aí entra a estratégia da mochila. É bem simples, basta ter uma mochila (por essa vocês não esperavam), um bom par de tênis, sem frescura e, principalmente, ter vontade de conhecer tudo sem gastar muito. Fácil, né? Garanto a diversão! :)
Ok, vamos ao que interessa, viagem!!!

Compramos nossas passagens Curitiba-São Paulo-Lima-São Paulo-Curitiba na TAM, depois de muito tentar usar nossos pontos do cartão fidelidade, sem sucesso. Não que a TAM tivesse facilitado nossa vida nesse caso, mas nós realmente divagamos e não sabíamos muito bem como tirar proveito do programa (novato sofre). A TAM ia começar a fazer vôos próprios naquele ano, justamente no dia da nossa volta a São Paulo, por isso fomos de LAN, parceira da TAM já na época, e voltamos com o primeiro vôo da TAM Lima-SP. Na época as passagens não eram muito baratas, mas valeu a pena. (Pesquise valores de passagem atualizados clicando Aqui)
Enfim, passagens compradas, tivemos que criar nosso roteiro começando e terminando em Lima.

Aí segue o roteiro:





Resolvemos partir para o destino mais desejado por todo e qualquer mochileiro ou turista comum no Peru, Cusco e claro, Machu Picchu! Pesquisamos os sites de mochileiros e descobrimos uma rota de ônibus que ia de Lima a Cusco. Mas só tinha um detalhe: a viagem levava mais de um dia, e não tínhamos tempo a perder, por isso resolvemos comprar passagens de avião. Como não sabíamos se seria fácil comprar as passagens por lá, fizemos tudo pela Internet. Aí veio o próximo dilema: fazer ou não fazer a trilha Inca

Para quem não conhece, a trilha Inca é uma rota muito popular entre os mochileiros e viajantes mais ousados que é basicamente um caminho feito a pé entre uma vila nas montanhas e Machu Pichu. Diz-se que essa trilha era usada pelos Incas para chegar a cidade, por isso o nome. Ela pode levar mais ou menos dias, depende do guia e do grupo que vai, e claro, você acampa na montanha. Alguns guias levam até animais, como burros, que levam a sua bagagem pra você. Vimos muitos comentários positivos a respeito da trilha, mas talvez não fôssemos tão tão mochileiros pra encarar a altitude, o frio, a caminhada de dias, sendo que o trem nos levava ao mesmo destino sem tanto sofrimento. Compramos as passagens de trem. O trecho é Cusco-Aguas Calientes, uma pequena vila aos pés de Machu Pichu.

Decidido isso, o próximo passo era traçar um roteiro sentido horário, já que assim facilitaria nosso deslocamento para voltar ao ponto inicial. Decidimos ir a Bolívia, já que assim a gente não fugiria da rota e poderíamos conhecer o país vizinho. Conhece Copacabana? Pois é, nesse ponto ficamos sabendo que Copacabana é uma cidade muito antiga à beira do lago Titicaca. Ela entrou no roteiro por ser uma base para conhecer o lago,e claro, por estar na rota! hehehe . Tá, somos mochileiros um tanto quanto metódicos... rsrs
Mas quando não se tem tempo de sobra, temos que ser práticos. Comentários a parte, o destino a seguir era a capital (ao menos é o que a gente achava), La Paz. A capital constitucional e judicial do país na verdade é Sucre, apenas a título de curiosidade...

Daí em diante não conhecíamos muita coisa, então fomos descobrindo muitos lugares interessantes, mas que levava tempo para nos deslocar, e isso era tudo o que a gente não tinha. Tivemos que descartar, ou melhor, deixar pra próxima o incrível deserto de sal boliviano, o Salar de Uyuni, e também o Deserto do Atacama, no norte do Chile. Também excluímos as ilhas flutuantes dos Uros.

Para nossa sorte, existem inúmeros lugares legais a se conhecer naquela região! Então pusemos no roteiro uma cidade peruana chama Arequipa, tida como patrimônio da humanidade pela Unesco, Nasca, das Linhas de Nasca, e se sobrasse tempo, já que os trechos eram um tanto longos, também visitaríamos as Islas Balestas, um paraíso de animais marinhos no sul do Peru, no gélido mar do Pacífico. Depois, mais um dia para finalizar em Lima, e volta pra casa!
Então, o plano era esse!

Na ida tivemos que dormir em São Paulo, pois o vôo SP-Lima era bem cedinho. Por sorte o pai do Rodrigo  estava morando em Sampa, então dormimos na casa dele e no outro dia cedinho pegamos um táxi e fomos pro aeroporto. Não podia deixar de mencionar que o pai do Rodrigo é uma figura. Quando falamos sobre nosso destino ele contou que ele mesmo quando era adolescente fez um mochilão pela América do Sul, de carona!!! Ah, isso estava no sangue, hehehe. Depois disso ele fez piadinha com as nossas mochilas passou a nos chamar de casal pobrão latinão! hahaha. Pra quem nunca viajou de mochila antes, eu já estava bem no espírito da coisa.

Leia o relato completo:

Peru Parte 1

Bolívia

Peru, o retorno


Um comentário:

  1. Olá eu e meu marido queremos ir para Machu Picchu de mochila. Somos de Catanduva interior de SP e gostaríamos de dicas. Por favor entrem em contato.... jm.tomazini@gmail.com

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